Adoro esse quadro em que a Dani Vasconcelos muda a decoração de um ambiente com o orçamento de cem reais. Nesse episódio com tema natalino é possível encontrar muitas inspirações, inclusive na casa da pessoa escolhida para a reforma. Apenas amando a parede cinza com quadros dourados. rss No Ricota não derrete.
Esse foi o meu primeiro Natal desde que decidi virar veg (etari) ana. Sendo essa uma data em que existe um grande consumo de carne, fortemente imposto socialmente, e sendo eu a única pessoa veggie da minha família, decidi que levaria um prato doce e um prato salgado para nossa comemoração.
Minha família insistiu bastante para que eu fizesse o vatapá de palmito, fiquei feliz que eles realmente gostaram da receita e fiz para compartilhar, mas para mim esse não é um prato muito natalino, então pesquisei na internet por receitas que tivessem mais a ver com a data. Como sempre, o canal do Presunto Vegetarianome salvou. rss
(Ps: alguns amigos me questionam sobre pratos vegs que "imitam" pratos com carne, como se isso fosse hipocrisia por parte das pessoas vegs. Esse é um assunto muito interessante e pretendo fazer um post sobre isso depois. Acho que já deu pra perceber, entretanto, que discordo fortemente dessa teoria!)
Além do vatapá de palmito, resolvi fazer um mini tender vegano e o pavê de paçoquita. As receitas ficaram levemente diferentes das propostas pelo canal, pois adaptei aos ingredientes que tinha disponíveis, mas colocarei os vídeos com as receitas originais aqui também.
TENDER VEGANO
Como já havia muita comida na festa, optei por fazer o mini tender da Goshen, de 300 gramas. Comprei no São Luís por cerca de 16 reais. (UPDATE: Na verdade foi 13 reais! O tender grande de 900 gramas custa entre 16 e 18 reais!)
Para fazer a receita, segui as instruções da Paula Lumi, exceto por alguns detalhes.
1. Deixei o mini tender marinando por cerca de doze horas em suco de laranja e suco de limão siciliano (não coloquei a calda de pêssego sugerida), virando de tempos em tempos.
2. Risquei o tender, espetei com os cravos, cobri com papel alumínio e levei ao forno por 20 minutos.
3. Fiz o molho com o suco de laranja e limão, açúcar, mostarda e alecrim e reguei o tender, levando-o ao fogo por cerca de 1 hora.
4. Aqui minha receita ficou um pouco diferente. Fiz uma calda com cerejas frescas, água e açúcar. Retirei o tender do forno e joguei a calda por cima.
5. Usei farofa de soja temperada com cebola, sal e pimenta, e adicionei linguiça de soja frita no azeite e alho, além de castanhas.
O prato foi bastante elogiado e apesar de pequeno, como havia muita comida para complementar, todos (dez pessoas) comeram um pedaço e ainda sobrou um pouco para o meu almoço hoje.
PAVÊ DE PAÇOQUITA
Nesse prato também fiz apenas uma modificação devido à falta de um ingrediente na minha cozinha, além da preguiça de enfrentar a fila do supermercado na véspera do feriado. rss
1. Fiz um creme com leite de soja, em vez do leite de amêndoas sugerido, além de açúcar e paçoquita esfarelada. Como não havia amido de milho em casa para engrossar o creme, substituí as três colheres de amido de milho por uma de ágar-ágar e duas de extrato de soja, e funcionou bem. O creme ficou com uma consistência boa, especialmente depois de ficar na geladeira.
2. Procurei no super mercado por biscoitos tipo maizena sem ovo nem leite, e a única opção que achei era bem cara. Cerca de vinte reais por um pacote de biscoito maizena no São Luís. Resolvi usar o biscoito maizena original, que contém leite na receita, então infelizmente esse pavê não é vegano!
Só depois percebi que poderia ter usado biscoito cream cracker, que contém apenas traços de leite em seus ingredientes.
Ainda estou me adaptando e na hora da pressa cometi essa falha, mas tudo bem, fica o aprendizado para as próximas vezes. rss
3. Molhei os biscoitos em uma mistura de leite de coco e leite de soja para o sabor da soja não ficar muito acentuado. Esfarelei paçoquita por cima do doce e ficou bem bonito.
4. Como sugerido, o pavê ficou na geladeira por 24 horas. Estava muito bom e foi muito elogiado, mas na minha opinião o gosto no dia seguinte (com cerca de 36 horas na geladeira) estava ainda mais saboroso.
Esse post foi mais pra mostrar que é possível comer bem, e adaptar as receitas veg para qualquer situação. Todo mundo comeu e gostou bastante, mesmo ninguém sendo vegetariano.
Quando um evento ou uma festa acontece, gosto de caprichar nos pratos, para mostrar que é possível sim comer bem, que não precisamos abrir mão de nada, nem explorar animais para isso!
Durante essa época do ano é bem comum a realização da brincadeira de amigo secreto, ou amigo da onça. Às vezes quando o grupo é muito grande, como em ambiente de trabalho por exemplo, algumas pessoas podem ficar na dúvida sobre o presente que irão oferecer.
Eu gosto muito da idéia de fazer algo personalizado, especialmente pelo significado dessa data que já vem se tornando muito comercial ao longo dos anos. Em grupos grandes, entretanto, nem sempre conhecemos bem todo mundo para saber o que determinada pessoa pode gostar. As caixinhas natalinas sempre salvam nesses momentos. rss
Elas também são uma boa opção de lembrancinha pra pessoas próximas, nesse caso, você pode personalizar mais, deixando o presente mais a ver com a pessoa.
Achei essas caixas pequenininhas muito fofas, mas a ideia é a mesma para caixas de qualquer tamanho, e as opções de objetos para colocar dentro da caixa variam de acordo com o seu desejo.
Para fazer a caixa, você vai precisar de:
1 caixa em MDF
Tinta
Verniz
Papel para cubrir a tampa
Cola branca
Eu pintei toda a parte externa da caixa de azul, e dentro de cinza. Cobri a tampa com esse papel dourado quadriculado e cola branca, e finalizei com uma camada de verniz para proteger.
Com o tamanho limitado da caixa, fui buscando pequenos objetos: bombons, chocolate, paçoquita, mini incensos, mini cartão de natal e essa latinha aromática onde preguei adesivos natalinos na tampa, e dentro coloquei sal grosso, alecrim, folhas de arruda e essência de flor de lótus dentro, assim ela funciona como um mini difusor, basta deixá-la aberta em algum local que o ambiente fica perfumado.
Dependendo do tamanho da caixa, você pode colocar coisas variadas, como sabonetes, cupcakes, ou mesmo um vinho. Fica a critério da criatividade de cada um.
Sempre tive costume de comer pão, torrada ou tapioca no café da manhã e desde que decidi virar veg, os patês têm sido meus companheiros. rss
Tem gente que prefere fazer suas próprias pastas de soja, e com certeza é mais saudável e tão gostoso quanto.
O presunto vegetariano tem várias receitinhas de patês de cenoura, homus, babaganuche, que você pode acessar nesse link. Abaixo o vídeo ensinando a fazer uma patê de alho bem saboroso.
São ótimas receitas, mas de vez em quando gosto de ver os produtos novos que são lançados no mercado. Compro pra testar, mas também como forma de incentivo. rss
As pastas de soja Bem me Quer, da Life Co. estão disponíveis em 8 sabores: azeitona preta, azeitona verde, alho com cebolinha, ervas finas, manjericão, cenoura, berinjela e alho poró.
Já experimentei todos os sabores, e todos são muito bons, mas o de azeitona preta, na minha opinião, não têm comparação. É o melhor disparado. rss
O único lugar aqui em Fortaleza que já vi pra vender essas pastas foi no São Luís, e a embalagem de 120 gramas custa cerca de seis reais.
Espero que gostem da dica. Alguém tem outras receitas de pastas veganas?
Apenas um sonho conhecer/viver em um local assim. rss A cidade de Palitana fica na Índia, onde boa parte das pessoas é vegetariana devido à religião. No The Green Post.
" Mulher não é palmito para estar “conservada”. Mulher não é carro para
estar “rodada”. Mulher não é cédula para ter “passado na mão de muita
gente”. Mulher é gente, mulher é livre". No Lugar de Mulher.
Já estou escolhendo minha próxima tatoo, que pretendo fazer no início do próximo ano. Enquanto não decido, aqui estão as escolhidas das outras pessoas esse ano. No Buzzfeed. 5. BOLINHO VERDE DE MANDIOKEJO.
Hoje vou falar sobre esse
condicionador de camomila da Phytoervas, que promete realçar o brilho e a
maciez do cabelo, além de iluminar. Sou morena, então talvez as loiras percebam melhor se ele realmente ilumina, principalmente por ele ser indicado para cabelos claros e com mechas Quanto a isso não notei diferença
nos meus fios, mas achei que deixou o cabelo soltinho e macio.
Achei
a textura dele até grossinha para um condicionador comum, e o cheiro é
suave (mas não é tão cheiroso quanto a linha de Coco e Algodão!)
Além disso, é importante destacar que a Phytoervas não contém sulfato, corantes nem parabenos, e é CRUELTYFREE (não realiza testes com animais) e VEGANA (não possui ingrediente de origem animal). Segue a lista de ingredientes abaixo: INGREDIENTES: AQUA; CETYL ALCOHOL; CETRIMONIUM CHLORIDE GLYCERIN; POLYQUATERNIUM -10; PEG -14M; BEHENTRIMONIUM CHLORIDE; CAPRYLIC/CAPRIC TRIGLYCERIDE; AMODIMETHICONE; TRIDECETH -12; PEG-8 PG-COCO-GLUCOSIDE DIMETHICONE; LAURDIMONIUM HYDROXYPROPYL HYDROLIZED WHEAT PROTEIN; CETEREATH-20; GUAR HYDROXYPROPYLTRIMONIUM CHLORIDE;DISODIUM EDTA; CITRIC ACID METHYLCHLOROISOTHIAZOLINONE; METHYLISOTHIAZOLINONE; TRITICUM AESTIVUM GERM EXTRACT; LINUM USITATISSIMUM SEED EXTRACT; CHENEPODIUM QUINOA SEED EXTRACT; CHAMOMILLA RECUTITA LEAF EXTRACT; PARFUM.
O produto faz parte da linha "Cosmetica Integral" que de acordo com a marca é feito a partir da extração de ingredientes naturais, sem aditivos químicos. Comprei o meu por cerca de treze reais no Pão de Açúcar, mas meus informantes disseram (beijo Aline!) que estava por 8 reais no Extra!
Estou
gostando bastante dos produtos pra cabelo da Phytoervas. Conforme os
meus forem acabando (revezo sempre entre dois ou três kits de xampu e
condicionador), pretendo testar as outras linhas da marca.
Alguém mais usa os produtos da marca? O que estão achando? :)
Vatapá é um prato que já virou tradicional nas reuniões da minha família. Desde que virei vegana comecei a levar minha própria comida para esses eventos, mas ficava babando nos pratos dos outros. rss
Não me entendam mal, minhas comidas eram bem gostosas, porém vatapá e acarajé são meu ponto fraco.
Pois fui atrás de uma receita vegana, e em meio a várias inspirações, e também baseada na receita que vi sendo feita durante anos na cozinha da minha avó pelo meu tio e minha tia-avó, cheguei nessa receita aqui.
Ela já foi devidamente aprovada pela minha testadora oficial: minha irmã. rss
E se a mana falou tá falado. Pois vamos então a receita.
INGREDIENTES:
1 pimentão picado(você pode misturar 1/3 de pimentão amarelo, verde e vermelho respectivamente. Foi o que fiz).
1/2 cebola picada
1/2 tomate picada
1 xícara de palmito em cubinhos pequenos
Cheiro Verde picado
2 Dentes de Alho
1 pimenta dedo de moça picada (eu usei molho de pimenta e ficou bem gostoso também)
1 pão dormido ou 1 xícara de farinha de rosca (Aqui, fique atento se o pão contém leite ou ovos)
1 garrafinha de leite de coco
50 gramas de castanha de cajú moída.
3 colheres de azeite de dendê
2 colheres de Creme de Leite de Soja
1 xícara de leite vegetal (eu usei extrato de soja)
Sal a gosto
2 colheres de azeitona picada (opcional)
MODO DE PREPARO
1- Pique ou rale o pão e deixe de molho no leite de coco. Se optar por usar a farinha de rosca, faça o mesmo. A consistência deve ficar como a de uma papa. Reserve.
2- Em uma panela alta coloque o azeite de dendê e refogue o alho, a cebola, os pimentões, o tomate, a pimenta e o palmito.
3. Acrescente a mistura de pão ralado com leite de coco mexendo sempre.
4. Acrescente a farofa de castanha de caju e o cheiro verde. Nesse momento a mistura deve engrossar bastante, então adicione a xícara de leite vegetal, ou água se preferir.
5. Acerte o ponto de sal.
6. Desligue o fogo e adicione o creme de leite.
7. Está pronto.
Essa receita serve bem 4 pessoas. Caso queira fazer para mais pessoas, dobre ou triplique a quantidade.
Chocada com a lindeza da festa, pensada nos mínimos detalhes para ser ecosustentável e cruelty free. Além do cardápio vegano de dar água na boca, com direito a moqueca de palmito, casquinha de falso siri, cupcakes, trufas, o belíssimo Naked Cake e cerveja artesanal. No Beleza Vegana.
Apenas viciada na música dessa moça. Além de linda, tem uma voz suave e faz um rap romântico, com algumas frases de empoderamento feminino. Pra fugir da misoginia que domina esse estilo de música. No Lugar de Mulher.
Encontrar um lugar pra comer não precisa mais ser um sofrimento para veganos e vegetarianos. rss Muito útil esse aplicativo, não apenas em viagens, mas no dia-a-dia mesmo. Qualquer pessoa pode contribuir para alimentar o bando de dados, o que é bem interessante.No Vegporai. 4.29 MANEIRAS GENIAIS DE CONSUMIR MAIS TEQUILA
Com as festas de fim de ano chegando, estou buscando opções de receitas gostosas para fazer. Ninguém da minha família é veg, e esse será meu primeiro Natal vegano, então preciso caprichar. rss
É uma receita demorada, porém não parece ser difícil de fazer, e pretendo testar antes pra não ter problema no dia. Depois mostro por aqui. No Presunto Vegetariano.
Nessa animação vamos acompanhar a história de Luka, uma adolescente vegana.
O projeto é uma iniciativa do Instituto Nina Rosa, e trata-se de um livro que vem acompanhado de DVD.
O Instituto também é responsável por filmes como "Não Matarás", e "A carne é fraca" (clique em cima para ser redireciona@ para os respectivos vídeos no youtube), com o objetivo de mostrar a realidade do sofrimento animal através do uso destes no ensino, e a exploração que eles sofrem na indústria alimentícia.
Paul McCartney, no documentário "Glasswall" diz que se os abatedouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos. De fato, muitos evitam esse tipo de documentário pois temem as cenas fortes que terão que assistir. Também não me agrada ver os absurdos que os animais sofrem nesses locais, entretanto é importante ver para que possamos tomar uma atitude, seja virando vegano ou através de ativismo pelos direitos animais.
Para quem ainda assim não se convenceu, há uma opção mais lúdica. "Vegana" também é um vídeo com fins educativos, entretanto por ser uma animação, passa a mensagem sem "chocar" tanto quanto alguns dos documentários.
Consiste em uma série com doze episódios, onde vamos observar um pouco do cotidiano de Luka, e as situações com que veganos podem se deparar, como por exemplo: o estranhamento dos pais e amigos; a dificuldade em achar um cardápio vegano em determinados ambientes, como a escola; porquê evitar Circos e Zoológico; porquê não consumir derivados animais, além de carne.
Além disso, mostra a atenção que se deve ter na hora de comprar produtos no supermercado ou mesmo roupas e calçados, sempre observando se o que consumimos não possui derivados animais ou se foi testado em animais.
Infelizmente isso ainda não vem muito claro em todos os produtos, e na minha experiência, no local onde vivo, ainda é preciso uma pesquisa prévia na internet antes de ir ao supermercado ou determinadas lojas. Talvez em outras cidades isso esteja identificado de melhor maneira.
Enfim, esse é um filme muito interessante inclusive para compartilhar com os amigos, discutir com crianças (levando em consideração o aviso para respeitar a faixa etárea de crianças acima de doze anos).
As informações são passadas de
forma bastante didática, seja através de conversas entre Luka e sua tia
Vera, seu irmão caçula, seus pais e amigos, e até mesmo algumas cenas de
ativistas informando a comunidade. É uma película muito rica, e os doze
episódios podem ser vistos em cerca de uma hora.
O livro com o DVD está à venda no site do Instituto Nina Rosa, bem como outros materiais educativos, entretanto é possível assistir à animação através do Youtube,nesse link ou abaixo:
Essa é mesmo uma época mais difícil para algumas pessoas do que para outras. rss No Buzzfeed.
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